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Durante o encontro ele compartilhou suas experiências e aprendizados durante os 10 meses que ficou em Moçambique
No dia 06 de agosto, o intercambista Marcelo Brito realizou um workshop de manhã e outra a tarde para alunos do projeto Guri de Cerquilho, no Teatro Municipal.
Durante o encontro ele compartilhou suas experiências e aprendizados durante os 10 meses que ficou em Moçambique, através do MOVE Project, falandoi sobre a cultura Moçambicana, música, dança, idioma e apresentou o Wa Swi Vona! (Tás a ver), projeto de metodologia prática do ensino de música.
“Em Moçambique eu dava aulas de música voluntariado, trabalhava em festivais de música, tocava em bandas e também como violão solo. Fizemos alguns shows em lugares como: Embaixada do Brasil em Moçambique, Fundação Leito Couto (estabelecimento de Mia Couto), Gil Vicente Bar, Marítimo Restaurante e etc”, conta Marcelo.
Marcelo estudou durante quatro anos no Projeto Guri em Cerquilho e em agosto de 2017 conquistou uma vaga de intercâmbio para Moçambique, lá ele lecionava no abrigo S.O.S. para moradores de aldeias. Sem estrutura para todos, os músicos revezavam os instrumentos para que todos pudessem tocar.
Marcelo trabalhou também como voluntário no projeto Massana, mantido por três americanas, no centro da cidade, para crianças a partir de 5 anos que viviam nas ruas. Para lidar com esse público, o jovem adaptou sua linguagem e metodologia, foi assim que criou o Tás A Ver.
Após o bate papo com os alunos, Marcelo os convidou para subir ao palco e ensinou um ritmo tradicional Moçambicano chamado “marrabenta”, onde o foco é eles serem livres, sem terem que se preocupar com a técnica que estão utilizando para tocar o instrumento.
“No estilo “marrabenta”, eles só têm que se preocupar em se divertir com a música! Existiam alunos que nunca tinham tocado o violão ou mesmo instrumentos de percussão, então fiz que eles aprendessem algo novo em tão pouco tempo. Deixando os alunos mais livres obtemos resultados mais rápidos. Cada um tem seu jeitinho para se expressar na música, somos livres e esse é o foco do meu projeto. Khanimambo! (obrigado)”, concluiu Marcelo.
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