A Oficina de Teatro oferecida pela Prefeitura, através da Coordenadoria de Cultura, está para além da arte, está para a relação do que é ser humano entre grupos diversos, encontros e trocas, é onde descobrimos dentro da arte uma maneira diferente de ver o mundo.
As aulas são divididas em etapas sendo elas: consciência corporal, conhecimento do espaço, conhecimento do onde, consciência vocal, construção de figurino, cenários e adereços de cena e todas as percepções relacionadas a essas necessidades.
São grupos divididos por idade, desde as crianças, adolescentes até os adultos. De certa forma, suas relações se encontram e acabam trazendo para o teatro assuntos em comuns, onde entra o papel do professor de entender cada grupo, sobre o que querem falar e expressar, buscando o olhar crítico de cada um.
Por fim, cada grupo apresenta um espetáculo, e coloca em cena a arte de atuar. No ano de 2017, cada turma montou o seu texto de acordo com os temas que para eles eram importantes colocar em cena, exceto a turma de adultos que escolheu um texto já existente “A casa fechada”, do autor Roberto Gomes, e mesmo sendo um texto já existente, a temática é relacionada aos debates em sala sobre os pontos críticos e criativos dos alunos.
As apresentações irão acontecer ao longo do dia 18 de novembro no Teatro Municipal de Cerquilho com entrada franca. Convidamos a todos para prestigiar os trabalhos e a dedicação de cada um!
Classificação: livre
Sinopse: Era uma vez um menino que encontrou um livro muito diferente na biblioteca da escola e resolveu mostrar para suas amigas. Não há um interesse pelo livro por conta de ser velho e com uma capa não muito agradável, porém uma das gurias fica com ele e acaba lendo-o.
O livro conta a história de uma mulher que resolveu descobrir a sua vocação e com isso teria que mudar um pouco, buscar fora de casa a sua maneira de viver. Ela resolveu sair à procura da sua felicidade, procurar maneiras diferentes de descobrir o mundo.
Em sua aventura, ela acaba encontrando outras mulheres que também saíram à procura de suas felicidades, porém, nem tudo na vida é como queremos, no meio do caminho dessas mulheres elas descobrem diversos obstáculos, mas elas se unem para, então, juntas descobrirem a real felicidade.
Classificação: livre
Sinopse: Uma sala de aula onde existem diferenças e desavenças entre os alunos, o papel da professora é essencial para que possam perceber que respeitar a diferença é o mais importante.
Professora Renata como uma grande educadora traz no espetáculo essa percepção para os alunos, apresenta o significado e tipos de diversidade e a problemática causada pelo bullying. Ao apresentar um novo aluno que chegou do nordeste percebe que seus alunos não enxergam as diferenças e tratam Kauã com preconceitos, xenofobia, e discriminação.
Logo, após apresentar todos esses temas, a professora faz com que os alunos mudem a maneira de pensar e percebam que a diversidade quando acontece, é mais interessante que todas as aversões.
Classificação: para maiores de 16 anos
Sinopse: Flor é uma menina sonhadora criada pela Tia Marta, uma mulher conservadora que ao se tornar responsável pela garota, dedicou sua vida a sobrinha.
Porém, quando Flor alcança a maior idade, acredita em florescer e buscar a sua identidade e, mesmo com todo o medo do mundo, a garota após uma longa conversa com a tia revela que seu desejo é seguir, e mesmo tia Marta acreditando que seria um egoísmo da parte da garota, ela segue, e deseja que todos que a rodeia faça o mesmo, pois para Flor a vida é essa, e temos que aproveitar o máximo possível.
Classificação: para maiores de 16 anos
Sinopse: Uma rua tristonha, numa localidade do interior. Uma lagoa reluz ao longe. Ao fundo, à extrema direita, uma casinha de duas janelas, separada da rua por um pequeno jardim. A casa está completamente fechada. Vizinhos passam um dia todo tentando descobrir o que aconteceu com Maria das Dores, uma mulher que ao longo do espetáculo é alvo de fofocas, calunias e ofensas.
A mulher resolve ir embora e deixa seus filhos e marido, no entanto, deixa uma carta para todos que de certa forma nunca se preocuparam com ela, e com o bem-estar da rua. Maria das Dores deixa um recado não só para a vizinhança, mas para aqueles que em momentos da vida se preocupam em dizer o que pensam sobre o outro, mas não estão dispostos a ajudar o outro.
Cerquilho