Atenção! Pessoas que forem passear no litoral devem se vacinar contra a febre amarela

Saúde - Quarta-feira, 21 de Novembro de 2018


Atenção! Pessoas que forem passear no litoral devem se vacinar contra a febre amarela

         A Secretaria Estadual da Saúde informa sobre a necessidade de vacinação contra a Febre Amarela antes de viagens para o litoral paulista. A imunização é fundamental para quem pretende se deslocar ao Litoral Norte e à Baixada Santista nos feriados e férias.

         O alerta da Secretaria de Estado da Saúde visa garantir que os visitantes da região estejam protegidos. A vacina deve ser tomada com dez dias de antecedência para garantir proteção efetiva. 

         Portanto, aqueles que pretendem passar férias ou feriados nessas regiões, assim como em áreas rurais ou de mata, devem avaliar e/ou atualizar sua situação vacinal.

         Confira em qual dia o posto de saúde mais próximo da sua residência estará vacinando contra a Febre Amarela:

  • UBSF Centro:às segundas-feiras – 8h às 12h e das 13h às 16h.
  • UBSF Vila Pedroso:às terças-feiras – das 8h às 11h e das 13h às 16h.
  • UBSF Parque Alvorada: às quartas-feiras – das 7h às 11h e das 14h às 16h30
  • UBSF Parque das Árvores: às quartas-feiras – das 7h30 às 11h e das 13h às 16h30.
  • UBSF Nova Cerquilho: às quintas-feiras – das 7h às 11h30 e das 12h30 às 16h.
  • UBSF Dinapoli: às sextas-feiras – das 8h às 11h e das 13h às 16h.

 

         A orientação também vale para os moradores desses locais. Os municípios vêm intensificando as ações de imunização no decorrer do ano, para aumentar a cobertura vacinal. 

            No dia 5 de novembro, o Instituto Adolfo Lutz confirmou um óbito por febre amarela na região do Vale do Paraíba. A vítima é um homem de 26 anos, morador de Cunha, que havia se recusado a tomar a vacina e se infectou numa área rural onde trabalhava, em Caraguatatuba. 

         “A imunização é a principal forma de prevenção contra a doença. O período atual é pré-sazonal, e a sazonalidade da doença vai de dezembro a maio. Por isso, é importante que as pessoas ainda não vacinadas procurem os serviços de saúde”, afirma a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, Regiane de Paula.

         Todo o território paulista já tem recomendação da vacina, devido a circulação do vírus. No Litoral Norte, a cobertura vacinal é superior a 85% e de 55% na Baixada. Ainda assim, moradores de outras localidades do Estado precisam estar vacinados antes de se deslocarem para essas áreas. 

         As doses são disponibilizadas nos postos de vacinação em todo o território paulista. Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e transplantados. 

         Não há indicação de imunização para grávidas, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticóides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide).             

         Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico. Em 2018, mais de 8 milhões de pessoas já foram vacinadas contra febre amarela. O número ultrapassa a marca da vacinação no decorrer de 2017, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas, e é também superior à vacinação na década anterior – 7 milhões de pessoas foram imunizadas entre 2006 e 2016. 

           

Casos em 2018

         Até 23 de outubro, houve 502 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado de São Paulo e 175 deles evoluíram para óbitos.

         Do total, 30,2% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã e 9,5% em Atibaia. Essas duas cidades respondem por 39,7% dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde 2017. 

         Entre o total de casos, 14 ocorreram no Litoral Norte, dos quais 5 evoluíram para óbito – São Sebastião (3 casos com 2 óbitos) e Ubatuba (11 casos com 3 óbitos). Na Baixada, foram 4 casos e 3 óbitos – Guarujá (1 caso com 1 óbito), Itanhaém (1 caso com 1 óbito) e Peruíbe (3 casos com 1 óbito).

         Com relação às epizootias, neste ano, 257 macacos tiveram confirmação da doença. A região com maior concentração é a Grande São Paulo, com cerca de metade dos casos. Desse total, 2 casos envolvendo macacos ocorreram na Baixada Santista e 33 casos ocorreram na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

 

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