O projeto surgiu da necessidade de desenvolver as habilidades segundo a Base Nacional Comum Curricular, no campo de probabilidade e estatística, pois o jogo exige o conhecimento de coordenadas (linhas e colunas), no desenvolvimento da noção espacial e lateralidade.
Inicialmente, o trabalho foi desenvolvido com os alunos nas aulas de educação física com jogos e brincadeiras envolvendo espaços e material reciclável (tampinhas e cones).
Em seguida, o jogo foi apresentado na reunião de HTPC para os professores, explicando as origens, regras e recebendo apoio do aluno Daniel Lara do 3º ano B que conhecia todas as estratégias. Nesta data foi realizada uma partida coletiva e na reunião seguinte, em duplas.
Nas aulas de educação física, o professor apresentou as peças para os alunos bem como seu funcionamento no campo de atuação das personagens apresentando-lhes a história do jogo.
A primeira partida foi coletiva usando apenas um naipe, ou seja, os peões, que consiste em aprender a movimentação das peças na diagonal e vertical. Nas aulas seguintes os alunos jogaram em duplas em tabuleiro menor.
Segundo Roseli Monaco em seu livro Brincar e Aprender, “jogar ensina sobre cooperação, competição, colaboração e empenho. Além disso, as experiências em grupo são essenciais porque é por meio delas que as crianças percebem a visão e os sentimentos dos outros. Esses jogos estimulam ainda as funções simbólicas e conceituais que são pré-requisitos para o sucesso escolar”.
Aprender brincando significa investigar, resolver problemas, divertir-se e expressar-se pelo corpo e mente.
Cerquilho